A 12ª rodada foi boa para quase todos os paulistas.
Ainda no sábado, o Palmeiras derrotou o Santo André pelo placar mínimo e dormiu líder do campeonato. Completada a rodada, o alviverde do interino definitivo Jorginho manteve-se no topo, empatado em pontos com o Atlético-MG, que não saiu do zero na Bahia, contra o Vitória. O placar igual não foi um mau negócio para os mineiros, já que o Vitória jogava em casa e também está no G-4.
No clássico San-São, melhor para o São. Diante de ínfimos dez mil e tantos torcedores, o Tricolor saiu na frente com Washington, cedeu o empate logo em seguida, em falha de Miranda, mas reassumiu a ponta com o camisa nove, mais uma vez. O São Paulo não jogou bem, mas a volta do esquema com três zagueiros e a melhor sintonia entre Dagoberto e Washington parecem indicar melhores dias ao tricampeão.
No Mineirão, o Corinthians, sem quatro titulares, visitou o vice-campeão da Libertadores. O Cruzeiro precisava mostrar reação, aos seus torcedores. O Alvinegro tinha Ronaldo, pela primeira vez enfrentando seu ex-clube. A Raposa iniciou a partida mais agitada, do jeito que o Corinthians gosta. Toda vez que Ronaldo tocava a bola, vaias saíam das arquibancadas. Aos 22’, debaixo de troça, Ronaldo achou um passe de Verón, no Mineirão; na dominada, Jorge Henrique tirou Fábio da jogada e abriu o placar. O Cruzeiro não desistiu continuou a pressionar, e o Corinthians, a cozinhar a Raposa até chegar ao pênalti. Ronaldo errou o tom da paradinha, parou demais, e a bola foi parar nas mãos de Fábio. Festa nas arquibancadas. Mas Ronaldo vingaria a falha. Quando o Cruzeiro estava mais perto do empate, o nove desafogou a Fiel, em passe de Jucilei. O 2 a 0 permitiu ao árbitro cair na falta cavada por Kleber, dentro da área. Os anfitriões diminuíram a partida, mas não o prejuízo de estarem na zona do rebaixamento.
O Barueri, na Grande São Paulo, recebeu o lanterna Náutico. Os paulistas, que haviam perdido rodadas atrás o grande goleador do time, Pedrão, tratou de achar um substituto à altura. O fato prova que a equipe joga um futebol equilibrado e facilita a vida de seus centroavantes. O Pedrão da vez é Val Baiano, que marcou quatro gols no jogo e trocou a pilha da lanterna pernambucana. O Barueri é quinto.
No final de semana, nenhum carioca venceu.
No clássico do Maracanã, entre Flamengo e Botafogo, o Mais Querido conseguiu o empate de 2 a 2 no final do jogo. O resultado derrubou o rubro-negro para a décima colocação e congelou o Glorioso na zona do rebaixamento.
O outro carioca no campeonato, Fluminense, ainda no sábado, saiu à frente em jogo em casa contra o Goiás. Mas cedeu a goleada na sequência. 4 a 1 para o Goiás sem maiores comentários. O maior problema do Flu não está na ponta esquerda, nem no ataque, muito menos nas laterais; o nó esta fora de campo, na relação entre diretoria e parceria. Enquanto as Laranjeiras não arrumarem o escritório, o futebol permanecerá confuso.
Também de virada perdeu o Sport. 3 a 1 para o Avaí que confirmou o trabalho ruim de Leão na equipe pernambucana. Com o jogo entre Cruzeiro e Botafogo a ocorrer, o Sport pode se considerar na zona do rebaixamento, no lugar da Raposa ou do Glorioso. Já o Avaí, finalmente escapou das últimas colocações.
Gre-Nal
Três clássicos vermelho-azul foram disputados neste ano. Todos vencidos pelo Colorado. No ano do centenário do clube, a invencibilidade seria uma marca muito comemorada pelo Beira-Rio. No entanto, mais um dissabor ao torcedor vermelho. De virada, em constante participação de Souza na partida, o Grêmio virou o jogo e fez a festa no Olímpico e nas ruas de Porto Alegre. O Inter, mesmo em mau momento, ainda figura o G-4.
Atle-Tiba
O Coritiba, oito ou oitenta no Brasileiro, fez coluna do meio no clássico contra o Atlético-PR. Na Arena da Baixada nenhuma torcida comemorou o placar nem o único ponto somado por cada clube.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
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