Sem Ibson e com Kléberson errando muitos passes, o Flamengo dependeu do deslocamento de Adriano, que saía da área para buscar jogo, para combater o Barueri no primeiro tempo do Maracanã.Os melhores lances rubro-negros foram imaginados pelos pés do atacante, o que reflete o insucesso da armação da equipe.
A alternativa eram as escapadas do jovem Jorbison, pela esquerda, com boas descidas ofensivas.
Mesmo assim, o Barueri chutava mais, era mais perigoso e quase chegou ao gol com Val Baiano cara a cara com Bruno.
Em um jogo de falhas, a dos paulistas era não fazer o “simples”, como o técnico Estevam Soares reiterou.
Talvez a majestade do Maracanã tenha mexido com a equipe.
Quem não se mexia era o Flamengo; mesmo com vaias distribuídas ao elenco e ao técnico Cuca, os anfitriões levaram o gol no início da etapa final.
Pênalti convertido por Val Baiano. O nono gol do avante, artilheiro da competição; o 29º do Barueri, o melhor ataque da competição.
Se o primeiro tempo foi dos erros de passe, o segundo foi da desorganização. Taticamente o jogo não existiu.
Como na rodada anterior, diante do Botafogo, o Flamengo correu atrás do empate no improviso.
Aos 24’, bate e rebate na área e a bola sobra para Emerson igualar o marcador.
O recuado Barueri decidiu sair para jogo e quase retomou a dianteira, com Márcio Careca de frente para o gol. O meio-campista fez o torcedor arrancar os cabelos ao jogar para fora a vitória.
No último minuto, o goleiro Bruno abandonou o gol e subiu em escanteio. O rebote da cobrança caiu nos pés dos paulistas, mas o árbitro achou certo encerrar o jogo.
Bom empate para o Barueri, que dorme no G-4; mal resultado ao Flamengo, 11º colocado, se o Coritiba não vencer o Sport.
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