De uns tempos para cá, os técnicos ganharam tanta importância no futebol brasileiro, que olho o domingo de futebol sob a ótica dos comandantes.No país onde todos dançam, para o bem e para o mal, cada técnico cumpre coreografia própria.
No puladinho, Leão saltou da Ilha do Retiro após o empate em 3 a 3 com o rival Náutico. O resultado manteve Recife na zona do rebaixamento.
No cruzado, Hélio dos Anjos fez Celso Roth sentar em pleno Mineirão. 1 a 0 para o Goiás, que diminuiu a cantoria do Galo.
O Atlético-MG tem os mesmo pontos do Palmeiras de Jorginho, que sapateou sobre o rival Corinthians. Com 3 a 0 em Presidente Prudente, o interino entrega o alviverde a Muricy Ramalho com todos os passos mais do que ensaiados.
O vira ficou por conta do Flamengo do improvisado oficial Andrade. Mesmo saindo atrás no placar, o rubro-negro buscou os três pontos na Vila Belmiro e já é o nono na competição.
No Maracanã, ninguém deu baile. Na ciranda lenta e compassada de Fluminense e Cruzeiro, Renato Gaúcho e Adilson Batista deram as mãos no 1 a 1. Uma dança que não contagiou nenhuma das torcidas: o Flu está na rabeira e a Raposa bate à porta da zona do rebaixamento.
O Vitória segue no axé de Paulo César Carpeggiani. Após três dias de descanso, o trio-elétrico rubro-negro está de volta ao G-4. A equipe derrotou a polca coxa branca do Coritiba, que já vê René Simões escorregar no bailão. Nos últimos 15 pontos disputados, os paranaenses ficaram com apenas 5.
Quem ameaça puxar um trenzinho no meio do salão é o Tricolor paulista. Ricardo Gomes tenta colocar um novo ritmo no São Paulo, acostumado com a pouca ginga de Muricy. A equipe venceu o Barueri fora de casa, e, no sapatinho, vem escalando na tabela.
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