O São José estreou na Copa Paulista, nesta tarde de domingo, diante da Portuguesa Santista.
Era, também, a estreia de Rincón como técnico, em jogo oficial pela Águia.
Atrativos suficientes para deslocar a persistente torcida azul ao Martins Pereira.
No entanto, o público não compareceu.
Seria o feriado?
Desacredito. A cidade não esvaziou no 9 de julho.
Obra da escassa divulgação da partida?
Hesito. A torcida da Águia não é fruto do marketing do clube.
Seria o frio, que preencheu cada espaço vago das arquibancadas?
Questiono. Não culpo o humor climático.
Os raros expectadores refletem o futebol apresentado em campo.
Claro que se trata de um trabalho incipiente.
Mas como sair de casa para ver uma equipe em construção disputar competição pouco badalada, em pleno último dia de feriado, num domingo gelado?
Difícil.
De uniforme branco, o São José dominou o primeiro tempo de jogo. Enorme desperdício. Tomou conta da bola, mas colocá-la para dentro do gol, nada.
Apenas um lance perigoso, abafado pelo goleiro adversário.
O São José apresentou as mesmas falhas e virtudes dos treinos. Dependendo do ponto de vista, pode ser aspecto positivo.
O time obteve bom preenchimento da zona central do campo, mas executou excessivos ataques pela ala direita. A Águia insistiu em planar pelo flanco direito e voar em bola alçada à área. Nenhuma das tentativas surtiu efeito.
O camisa 11, Marcus Vinicius, teve duas boas chances para abrir o placar na primeira metade da etapa final, mas a bola não lhe obedeceu.
Os anfitriões impuseram 22 minutos de pressão. Já a Portuguesa Santista, encaixou apenas dois contra-ataques.
E aos 25’, o árbitro assinalou pênalti para o adversário.
O frio apertou no Martins Pereira.
O cobrador bateu forte, a bola se chocou com a trave esquerda e correu para o lado direito.
Pouca festa, pois o bandeirinha decidiu por uma segunda chance ao chutador. Daniel teria se adiantado.
Na nova cobrança, gol do visitante.
O São José tentou a reação, mas a falta de opção de jogo e o vício pela ala direita tolheram a dinâmica da equipe.
O sol fraquejou diante da luz do 0 a 1 do placar eletrônico.
Não faltou raça no primeiro voo da Águia; mas não se pode dizer o mesmo do futebol.
domingo, 12 de julho de 2009
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Um comentário:
sem atacante não dá!
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