
Nem sempre o futebol é uma caixinha de surpresas.
Contra o ditado, jogam a seriedade, o trabalho e a dedicação.
Destes antídotos, capazes de lacrar a tal caixinha, o Corinthians se preveniu com os três, antes da final da Copa do Brasil, no Beira-Rio.
O Internacional tinha pela frente uma batalha duríssima; uma peleja, como gostam os gaúchos de assim dizer.
Além de estar com dois gols a menos no placar, via, no adversário, a fotografia de um grupo competente e regular.
O Corinthians não é uma equipe de hoje, mas de pelo menos um ano. E time de longa viajem é difícil descarrilar.
O Colorado contava com a torcida, o estádio, a volta de Nilmar e movimentações extra campo, promovidas pela diretoria.
Se todos estes aspectos eram favoráveis, não se podia afirmar.
Ao apito inicial do árbitro, acionou-se a contagem regressiva no Beira-Rio.
A missão do Inter era atacar com todos os ânimos e evitar levar gol.
Seria esta matemática possível?
A partida mostrou que não.
O Colorado suava, e o Corinthians abria o placar com Jorge Henrique, baixinho, cabeceando no meio de dois zagueiros. A arquibancada empurrava, e o alvinegro ampliava com André Santos, em potente chute, após bela troca de passes.
Se o primeiro gol sentenciava o fenecimento do Internacional, a segunda bola na rede gesticulava o golpe letal.
Em 45 minutos, os paulistas sublimaram a expectativa de uma partida acirrada, equilibrada e indefinida até o último chute.
Na etapa derradeira, o anfitrião ainda achou o empate, em meio a um Corinthians desligado da tensão inicial.
Vitória incontestável de uma equipe que fez o resultado dentro e fora de casa.
Nesta noite alvinegra, o futebol foi uma caixinha de música, entoando salves ao Timão Tricampeão da Copa do Brasil.
Foto: uol.com.br
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