Muricy Ramalho nem vestiu o boné do Palestra Itália e a zona oeste paulistana já sente o cheiro do título brasileiro.
A culpa não é da torcida, mas do próprio técnico vice-campeão em 2005 e tricampeão nas edições seguintes.
Este enaltecimento exagerado da figura do treinador computa um erro de análise, pois ignora-se os onze jogadores que gastaram as chuteiras em cada temporada.
Muricy demorou a fechar com o Palmeiras.
Estaria aguardando o Internacional?
Uma proposta tentadora do Santos?
Ou apenas esfriando a cadeira de Luxemburgo?
Tal impasse fez crescer Jorginho no Parque Antártica, para infortúnio da diretoria. O interino, já considerado definitivo para torcida e jogadores, permaneceu invicto nos quatro jogos que comandou e colocou o Palmeiras no topo da tabela, empatado em pontos com o Atlético-MG.
Não houve tempo para um trabalho sólido, a boa campanha é fruto de alguns adversários inferiores e da aceitação de Jorginho pelo grupo de jogadores, que suou a camisa do Verdão, pelo interino.
Então, que ambiente estará reservado à Muricy?
Para não correr riscos, o Presidente Beluzzo integrará Jorginho à comissão técnica do ex são-paulino.
É uma medida preventiva para conter, ou manter, o ânimo dos jogadores.
Quanto à torcida, aos primeiros deslizes de Muricy, lembrará subitamente que o técnico é filho do Morumbi e clamará Jorginho.
Se a dispendiosa contratação de Muricy realmente agradará a colônia italiana, apenas as próximas rodadas revelarão.
terça-feira, 21 de julho de 2009
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