O segundo dia de futebol em Porto Alegre, agora para a metade azul, amanheceu com um aprendizado aos envolvidos.O Cruzeiro deveria seguir a trilha do Corinthians da final do Beira-Rio; assumir o controle da partida e impedir a inflamação do adversário, se possível, ainda no primeiro tempo.
A lição do Grêmio era saber atacar sem se esquecer de defender, como não fez o Inter, ciente de que existem 90 minutos para fazer o placar de 2 a 0, que lhe interessava.
O Grêmio entrou no Olímpico com seu uniforme tradicional.
O Cruzeiro, todo de branco, deu a saída de bola.
Com cinco segundos de jogo, a primeira falta. Sinal de como seria o duelo.
O Tricolor gaúcho encurralou a Raposa em campo. A pressão era prevista, mas Victor não esperava demorar quase oito minutos para tocar pela primeira vez na bola, em recuo do zagueiro, diga-se. A primeira defesa do arqueiro gremista veio apenas no décimo minuto de jogo.
Aos 13’, três cartões amarelos. Kléber não poderia estar fora do grupo, mesmo que o uniforme cor de paz tenha acalmado o atacante, que não procurou confusão.
O Grêmio fazia o que o roteiro pedia. Avançava com perigo e marcava a saída de bola mineira.
Só faltava o gol.
Que veio; aos 34 rodados; para o Cruzeiro.
Kléber vez boa jogada pelo flanco direito, cruzou na pequena área e Wellington Paulista arrematou 1 a 0 aos visitantes.
O Cruzeiro, empolgado com a história da final da Copa do Brasil, tratou de cravar dois a zero dois minutos depois. Mais uma vez Wellington Paulista, que caiu de peixinho em cruzamento longo.
Assim como no Beira-Rio, partida de um tempo só, no Olímpico.
A similaridade seguiu na segunda etapa. Sob o discurso da honra e dignidade, como se a derrota fosse gêmea da vergonha, o Grêmio tentou a todo custo a virada, mas teve jogador expulso e ficou no empate.
Réves e Souza igualaram o placar, no entanto, apenas o Cruzeiro passou à final da Libertadores da América, contra o Estudiantes.
Na capital do Rio Grande do Sul, que por dois dias fora também a do futebol, pouco de bola se falará nos próximos dias.
Foto: zerohora.com.br
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